sexta-feira, 19 de julho de 2013

Primeira Ginjinha

Há cerca de uma semana, partilhei na página facebook do 'Amor à primeira trinca' uma belíssima crónica do Miguel Esteves Cardoso, que falava de ginjas. A crónica era tão deliciosa que fiquei com água na boca. Nem de propósito, dois ou três dias depois, elas cruzaram-se no meu caminho!

No domingo passado, numa visita à quinta da Dona Hortênsia, uma jovem com 83 anos que me é muito querida, consegui juntar 3 coisas que me dão muito prazer:

Estar no meio da natureza, uma boa conversa – neste caso, com a Dona Hortênsia, que tem sempre histórias espirituosas - e a oportunidade de fazer algo que nunca tinha experimentado... colher ginjas, comê-las frescas e aprender a fazer licores e compotas com as ditas.

É caso para dizer, que o domingo passado… calhou que nem ginjas!


Partilho convosco algumas imagens e receitas.












Ginginha da Dona Hortênsia

• 1 garrafa de boca larga (+-1 litro)
• 2 mãos cheias de ginjas maduras 
• Açúcar a gosto (usei amarelo +- no peso equivalente às ginjas)
1 pau de canela 
Aguardente – até encher a garrafa (não havendo caseira, escolhe-se uma boa marca. Eu usei São Domingos)

 
Mãos à obra
1- Lavar bem as ginjas e secá-las, para retirar o excesso de água.

2- Colocá-las no frasco.

3- Adicionar o açúcar, tapar e abanar a garrafa ligeiramente para envolver o açúcar e a fruta. Se preferirem, deixem repousar até ao dia seguinte.

4- Voltem a abrir e encher a garrafa com aguardente. Voltem a tapar e abanem (cuidadosamente) diariamente durante uma semana.

5- Reservem num local escuro, durante um mínimo de três meses. Passado esse tempo, abram, provem e rectifiquem o açúcar. Voltem a tapar.

6- Ao fim de + - seis meses está pronta a beber.


















Compota de Ginjas

• Ginjas
• Açúcar a gosto (usei amarelo +- no peso equivalente às ginjas)
1 pau de canela


Mãos à obra

1- Lavar bem as ginjas.
2- Retirar caroços e pés.

3- Num tacho, adicionar o açúcar e as ginjas. Ir mexendo em lume brando. 

4- Juntar água. Continuar a mexer.

5- Deixar em lume muito brando, mexendo de vez em quando,até atingir o Ponto de Estrada.  
  


Depois digo-vos como ficou a minha primeira ginginha. A compota ficou que nem ginjas! ;) 




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